Novas Comunidades, a Primavera da Igreja

Ao longo de toda a história da Igreja, Deus suscitou homens e mulheres que foram responsáveis em manifestar o amor, a misericórdia e levar o Evangelho até os confins da terra.

A primeira vez que ouvimos a Igreja falar oficialmente sobre as Novas Comunidades ou Novas Fundações foi na Exortação Apostólica Vita Consecrata de São João Paulo II. O número 62 é dedicado a “novas formas de vida evangélica” e nos ensina que:

“Estas novas associações de vida evangélica não são uma alternativa às anteriores instituições, que continuam a ocupar o lugar insigne que a tradição lhes conferiu. Também as novas formas são um dom do Espírito, para que a Igreja siga o seu Senhor, num ímpeto perene de generosidade, atenta aos apelos de Deus que se revelam através dos sinais dos tempos”. 

Essas novas formas de vida consagrada são uma resposta do Espírito Santo à necessidade da Igreja. O Espírito Santo nunca se repete, mas ele é criativo e nesta resposta às exigências da Igreja atual, o Espírito suscita esses carismas, essas novas formas de vida consagrada que trazem, para Igreja, uma resposta na realidade atual, para uma nova consagração, para o novo tempo de doação da Igreja. 

“Movimentos e novas Comunidades, expressões providenciais da nova primavera suscitada pelo Espírito com o Concílio Vaticano II, constituem um anúncio do poder do amor de Deus que, superando divisões e barreiras de todo o género, renova a face da terra, para construir nela a civilização do amor.” (Homilia João Paulo II).

Assim, as novas comunidades são verdadeiros socorros de Deus para o tempo em que vivemos, uma grande porta que se abriu na Igreja Católica e que tanto contribui para o seu crescimento e difusão da mensagem do Evangelho.